O mundo debate na COP30.
Em novembro de 2025, o Brasil vai sediar um dos eventos mais importantes do cenário global: a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Pela primeira vez, o encontro acontecerá na Amazônia, em Belém (PA), um marco simbólico e estratégico para o debate sobre sustentabilidade e transição verde.
“A COP30 reforça o papel do Brasil como protagonista nas discussões ambientais e no avanço das políticas globais de descarbonização”, destaca a professora Elizabeth Martins, coordenadora do curso de Gestão Internacional da Graduação digital 4D.
A COP30 e o novo papel das empresas
Mais do que uma conferência diplomática, a COP é um fórum de decisões que impactam diretamente a economia mundial. As metas e acordos definidos durante o evento influenciam cadeias globais de valor, estratégias empresariais e modelos de governança.
Para a professora Elizabeth, compreender esse contexto é essencial para quem deseja atuar no cenário internacional:
“As empresas que não incorporarem práticas sustentáveis, metas climáticas e critérios ESG tendem a perder espaço competitivo nos próximos anos. Hoje, alinhar-se à agenda da transição verde é um requisito de sobrevivência global.”
As organizações estão sendo pressionadas por investidores, governos e consumidores a adotar políticas mais transparentes e responsáveis. Isso inclui desde relatórios de sustentabilidade até metas de neutralidade de carbono e cadeias produtivas éticas.
A Amazônia no centro das discussões
A escolha da Amazônia como sede da conferência é simbólica e estratégica. O bioma representa um dos maiores reservatórios de biodiversidade do planeta e desempenha papel vital na regulação climática global. Discutir a crise do clima a partir da floresta é também um gesto político, uma forma de reconhecer o papel dos povos amazônicos e dos países tropicais na construção de soluções sustentáveis.
“Colocar a Amazônia no centro do debate é um chamado para que a sustentabilidade seja vista como um compromisso coletivo, e não apenas um tema de nicho”, ressalta Elizabeth.
Educação e negócios internacionais: um elo essencial
A integração entre formação acadêmica e contexto global é outro ponto-chave. Segundo a professora, os cursos com abordagem internacional precisam preparar profissionais capazes de compreender as complexas relações entre economia, meio ambiente e política.
“Na Graduação digital 4D, a Gestão Internacional foi estruturada para formar profissionais com visão global e consciência ética. O estudante é exposto a temas como mudanças climáticas, finanças sustentáveis e ESG desde os primeiros semestres”, explica.
Esse modelo vai além da teoria: envolve projetos práticos, simulações de fóruns diplomáticos e análises de estratégias empresariais alinhadas à sustentabilidade.
O conhecimento como ferramenta de transformação
Mais do que uma pauta ambiental, a COP30 simboliza uma mudança de paradigma nas relações entre países, empresas e cidadãos. Entender seus impactos é compreender o caminho da transição verde, que exige novas competências, novas políticas e novos líderes.
“O futuro dos negócios internacionais passa, inevitavelmente, pela sustentabilidade. Formar profissionais preparados para esse diálogo é a nossa contribuição como universidade”, conclui a professora Elizabeth Martins.
Quer se preparar para atuar em um mercado global e sustentável?